domingo, 29 de julho de 2012

MUSEU DE DELMIRO GOUVEIA

                                                



Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=museu+de+delmiro+gouveia&hl=pt-BR&prmd=imvnso&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=_7YVUMjdHKfq0gH44YCgCA&sqi=2&ved=0CDsQ_AUoAQ&biw=1311&bih=617


QUADRO COMPARATIVO


Usina Hidrelétrica de Xingó

Potência gerada: A usina geradora é composta por 6 unidades com 527.000 kW de potência nominal unitária, totalizando 3.162.000 kW de potência instalada.

Área alagada: De 609.386 km2.

Impactos ambientais: Causou fortes impactos ambientais e descaracterização da pesca local, desaparecimento de alguns trechos do rio, causando assim a morte de animais e modificando a flora.


 

Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso

Potência gerada: Formado pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales, produz um total de 4280000 KW de potencia.

Área alagada: A área é de 1042 km².

Impactos ambientais: Com a construção de uma usina, inundam áreas verdes, faz com que famílias se desloquem, prejudica a fauna e flora, animais são mortos e arvores são derrubadas.

INSTALAÇÕES DA HIDRELÉTRICA DE XINGÓ

                                                    Parte externa da hidreletrica

 
                                                           Turbinas da hidreletrica

                                                            Comportas da hidreletrica
Fonte:

INSTALAÇÕES DA HIDRELÉTRICA DE PAULO AFONSO



 
 

                                                   
                                                        Parte externa da hidrelétrica

                                                    Parte interna da hidreletrica

                                               Unidades geradoras das usinas
Fonte:
http://projetoxingopauloafonso.blogspot.com.br/

http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&sa=X&biw=1366&bih=643&tbm=isch&prmd=imvnso&tbnid=fRpOkPegPJ_5tM:&imgrefurl=http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php%3Fid_noticia%3D2315%26id_tipo%3D3%26id_secao%3D3%26id_pai%3D2%26titulo_info%3DHidrel%25E9trica%2520de%2520Paulo%2520Afonso%2520ser%25E1%2520repotencializada&docid=3MHy5YgFRizhDM&imgurl=http://www.jornaldaenergia.com.br/galeria/noticias/interna/1342.jpg&w=346&h=230&ei=m2EVUO2RO6WY0QGv0oD4CQ&zoom=1&iact=hc&vpx=537&vpy=155&dur=19&hovh=183&hovw=275&tx=139&ty=120&sig=114694440909181602103&page=1&tbnh=116&tbnw=174&start=0&ndsp=18&ved=1t:429,r:2,s:0,i:78

sábado, 28 de julho de 2012

A IMPORTÂNCIA DO CARBONO


A datação de objetos arqueológicos é um processo interdisciplinar, envolvendo física, química e biologia. Todos os métodos para se descobrir a idade de um artefato ou de fósseis são baseados no estudo das alterações químicas e físicas que acontecem lentamente ao longo do tempo com o material de que o objeto é feito.
O método mais conhecido, para procurara essas evidências é o do carbono-14 que é um tipo (um "isótopo") de carbono dotado de uma fraca radioatividade, que existe na Terra em quantidade muito pequena. Ele é produzido na atmosfera pelos raios cósmicos, que interagem com o nitrogênio e transformam alguns de seus átomos em carbono-14.
Para se determinar a idade de objetos com mais de 50 mil anos ou cuja idade não tenha relação com compostos orgânicos (como vasos de cerâmica), usam-se outros métodos. Uma técnica bem mais barata que a do carbono-14 e que vem sendo cada vez mais usada no mundo todo é a da termoluminescência (TL). Esse método mede os pequeninos defeitos que aparecem no material de que é feita a amostra, decorrentes da radiação a que ele está submetido: radiação cósmica, radiação do ambiente ao redor da amostra ou do próprio material de que ela é feita. Quando a radiação reage com a amostra, são liberados alguns elétrons das suas moléculas. Alguns desses elétrons são aprisionados em defeitos no material da amostra. Algumas moléculas, portanto, não recebem seus elétrons de volta e ficam ionizadas (carregadas eletricamente).
FONTE:

Impactos ambientais causados pela construção de usinas hidrelétricas

Os impactos ambientais provocados pela construção de uma usina hidrelétrica são irreversíveis. Apesar das usinas hidroelétricas utilizarem um recurso natural renovável e de custo zero que é a água, "não poluem" o ambiente, porém alteram a paisagem ocorrem grandes desmatamentos provocam prejuízos à fauna e à flora, inundam áreas verdes, além do que muitas famílias são deslocadas de suas residências, para darem lugar à construção dessa fonte de energia.
 Durante a construção de uma usina hidrelétrica muitas árvores de madeira de lei são derrubadas, outras são submersas, apodrecendo debaixo d'água permitindo a proliferação de mosquitos causadores de doenças. Muitos animais silvestres morrem, por não haver a possibilidade de resgatá-los. Tudo isso em nome do desenvolvimento e conforto. Uma usina hidrelétrica leva em média 10 anos para ser construída e tem vida útil em média de 50 anos.
Madeira de Lei designa, em sentido mais amplo, no Brasil, as madeiras que, por sua qualidade e resistência, principalmente ao ataque de insetos e umidade, são empregadas em construção civil, naval, confecção de móveis de luxo, instrumentos musicais e artigos de decoração.
FONTE:  



















HISTÓRIA DO CANGAÇO



O cangaceiro - um deles, em especial, Lampião - tornou-se personagem do imaginário nacional, ora caracterizado como uma espécie de Robin Hood, que roubava dos ricos para dar aos pobres, ora caracterizado como uma figura pré-revolucionária, que questionava e subvertia a ordem social de sua época e região.

O cangaço existiu a partir do século 19, mas atingiu o auge entre o início do século 20, marcado pela ação do bando de Antonio Silvino, e a década de 1940, quando foi morto o cangaceiro Corisco, no interior da Bahia. Entre a atuação dos dois, destacou-se aquele que tornou-se a personificação do cangaço, por ser o líder de uma quadrilha que atuou por quase duas décadas em diversos estados do Nordeste: Virgulino Ferreira da Silva, o célebre Lampião.

Contribuíram para sua fama a violência e a ousadia, que o levaram a empreender ataques até a cidades relativamente grandes do sertão, como Mossoró (RN), em 13 de junho de 1927. Nesse caso, em especial, o ataque fracassou, pois a população local se entrincheirou na cidade e repeliu o ataque. O mesmo não aconteceu em Limoeiro do Norte (CE) ou Queimadas (BA), que o bando de Lampião tomou por alguns dias saqueando, matando indiscriminadamente, e impondo a sua vontade pelo tempo que ali permaneceu.
O agravamento do problema do cangaço levou as polícias estaduais a criar forças especiais para combatê-lo, as chamadas "volantes", comandadas por policiais de carreira, mas formadas por "soldados" temporários e cujos métodos de atuação - em especial em relação à população pobre - não era muito diferente daqueles dos próprios cangaceiros. Quanto ao governo federal, seu descaso pelo cangaço foi sempre o mesmo manifestado pelo semi-árido de um modo geral.

De qualquer modo, em 1938, o governo de Alagoas se empenhou na captura de Lampião. Uma volante comandada por João Bezerra conseguiu cercá-lo na fazenda de Angicos, um refúgio no Estado de Sergipe. Depois de vinte minutos de tiroteio, cerca de 40 cangaceiros conseguiram escapar, mas onze foram mortos, entre eles o líder do bando e sua mulher, conhecida como Maria Bonita.

Para se ter uma idéia do caráter violento da sociedade em que isso aconteceu, vale mencionar que os onze mortos foram decapitados e suas cabeças, levadas para Salvador (BA), ficaram expostas no museu Nina Rodrigues até 1968 - quando foram finalmente sepultadas.

 
O FIM DO CANGAÇO 



Lugar-tenente de Lampião, o cangaceiro Corisco jurou vingança e continuou a atuar até maio de 1940, quando também foi morto num cerco policial. Na década de 40, o Brasil passava por grandes transformações econômicas e sociais, promovidas pela industrialização.
A evolução dos meios de transporte e comunicação integravam pouco a pouco o sertão ao resto do país. De resto, a necessidade de mão de obra nas fábricas do Rio de Janeiro e de São Paulo passaram a atrair a população do semi-árido. Assim, as diversas circunstâncias que originaram o cangaço desapareceram junto com ele. 

FONTE: 

TRAJETÓRIA DE DELMIRO GOUVEIA


Em 1899, inspirado pela Feira Internacional de Chicago de 1893, inaugurou no Recife o Derby, um moderno centro comercial e de lazer, que pode ser considerado o primeiro shopping center do Brasil. Esse empreendimento foi um grande sucesso e motivo de orgulho para o Recife, e chegou a atrair multidões estimadas em mais de 8 mil pessoas, até que foi deliberadamente incendiado em 2 de janeiro de 1900 pela polícia de Pernambuco, por orientação do Conselheiro Rosa e Silva, que era feroz inimigo político de Delmiro, e a mando do então governador Sigismundo Gonçalves, fiel rocista.
Após o incêndio, ateado por razões políticas no Derby, e também em virtude de ter-se apaixonado por, e depois raptado, uma filha natural de 16 anos do então governador de Pernambuco, seu arqui-inimigo político, Delmiro concluiu que sua vida corria perigo no Recife e transferiu-se, em 1903, para Pedra, em Alagoas, uma povoação perdida no coração do sertão, mas de localização estratégica para seu comércio, na Microrregião Alagoana do Sertão do São Francisco, fazendo fronteira com Pernambuco, Sergipe e Bahia, e hoje denominada Delmiro Gouveia em sua homenagem. Delmiro comprou uma fazenda em Pedra, às margens da Ferrovia Paulo Affonso, onde centralizou seu lucrativo comércio de peles e construiu currais, açude, sua residência, e prédios para abrigar um curtume.
Planejando construir ali uma fábrica de linhas de costura - que até então eram importadas da Inglaterra, as conhecidas Linhas Corrente, que monopolizavam o mercado brasileiro - e apelando para ideais nacionalistas, nativistas e cívicos então em voga, conseguiu do governo de Alagoas concessões que incluiam o direito à posse de terras devolutas, isenção de impostos para a futura fábrica, e permisssão para captar energia da cachoeira de Paulo Afonso, além de recursos governamentais para ajudar na construção de 520 quilometros de estradas ligando Pedra a outras localidades. A partir de 1912 iniciou a construção da fábrica de linhas e da Vila Operária da Pedra, com mais de 200 casas de alvenaria. . Em 26 de janeiro de 1913 inaugurou a primeira hidroelétrica do Brasil com potência de 1.500 HP na queda de Angiquinho.  
                           HIDRELÉTRICA DE ANGIQUINHOS 





Angiquinho é o nome dado à primeira usina hidrelétrica do nordeste, localizada na margem alagoana da cachoeira de Paulo Afonso, no Rio São Francisco.
Inaugurada em 26 de Janeiro de 1913 pelo então empresário Delmiro Gouveia, 1ª Hidrelétrica da Cachoeira de Paulo Afonso e a 1.ª do Nordeste tinha como objetivo fornecer energia elétrica a uma grande indústria têxtil chamada de Companhia Agro Fabril Mercantil localizada na cidade de Pedra (hoje Delmiro Gouveia). Sua energia era bastante também para alimentar uma bomba d'água que abastecia a mesma cidade, distante aproximadamente 24 km da cachoeira. A usina de Angiquinho fica a poucos quilômetros de Paulo Afonso, na Bahia.
Para construir Angiquinho, Delmiro foi à Europa adquirir o maquinário necessário, e acabou por contratar um engenheiro italiano, Luigi Borella, para projetar a empreitada. Também foram contratos engenheiros e técnicos franceses para montar a Usina. Conta a história que ao verem a localização da casa de máquinas da Usina (que era encravada no paredão do cânios do rio) não hesitaram em tentar recuar sendo barrados por Delmiro que o obrigaram a descer em um elevador improvisado por cordas trançadas de couro, debaixo da mira de uma arma. Como a casa de máquinas da usina ficaria no paredão do cânion do rio São Francisco — local de difícil acesso —, houve quem duvidasse do sucesso da obra.


FONTE: