sexta-feira, 27 de julho de 2012

VEGETAÇÃO

PAU FERRO



·    Nome popular: Pau ferro
     Nome científico: Caesalpinia ferrea
  Características morfofisiológicas: Altura de 20-30 m, com tronco liso e descamante de 50-80 cm de diâmetro. Folhas compostas bipinadas. Os frutos (vagens) podem ser diretamente colhidos na árvore quando adquirirem coloração escura e iniciarem a queda espontânea, ou também podem ser recolhidos no chão após queda.
·    Região de existência: Piauí até São Paulo na floresta pluvial da encosta atlântica.
     Utilidade: A madeira é empregada na construção civil, como vigas, esteios, caibros, estacas, etc. A árvore é útil para o paisagismo em geral, apresentando ótimas características ornamentais e proporcionando boa sombra.
  
    Classificação taxonômica:
     Classe: Magnoliopsida
     Ordem: Fabales
     Família: Caesalpinoideae

     Gênero : Caesalpinia

     Espécie: Caesalpinia ferrea
                               ANGICO 
 Nomes populares: Angico-do-campo, arapiraca, curupaí, pau-de-boaz.
    Nome científico: Albizia polycephala
  Características morfofisiológicas: Altura de 8-16 m, com tronco revestido por grossa casca suberosa, de 30-50 cm de diâmetro. Folhas compostas bipinadas; pinas com 10-18 jugas; folíolos numerosos, opostos e luzidios. Raiz pivotante acentuada em relação às laterais. A planta jovem forma pequeno tubérculo lenhoso, em raiz axial.
    Região de existência: O angico, é nativa de regiões tropicais americanas. No Brasil, ocorre no Maranhão, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
  Utilidades: A casca é adstringente e empregada em curtumes. A árvore apresenta características ornamentais, principalmente pela forma retorcida e suberosa de seus ramos, podendo ser empregada no paisagismo em geral. Planta pioneira, rústica e adaptada à terrenos secos, é ótima para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.
 
Classificação taxonômica:



Classe: Magnoliopsida

Ordem: Fabales

Família: Mimosoideae
Gênero: Piptadenia
Espécie: Piptadenia falcata
IPÊ ROXO



 Nomes populares: Possui vários nomes populares como Ipê-roxo-da-mata, Ipê-una ou Pau D'arco.
Nome científico: Tabebuia impetiginosa.
 Características morfofisiológicas: Altura de 20-35m, com tronco de 60-80 cm de diâmetro. Folhas compostas 5-folioladas; folíolos quase glabros, de 5-13 cm de comprimento por 3-4 cm de largura.Região de existência: Maranhão até o Rio Grande do Sul. E particularmente frequente nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo até o Rio Grande do Sul, na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.
Utilidades: A madeira do ipê-roxo, por ser muito pesada e de propriedades mecânicas altas, pode ser usada para acabamentos internos; artigos de esportes, como bolas de bocha e boliche, cabos de ferramentas e implementos agrícolas, construções externas, como estruturas, dormentes, cruzetas, esquadrias, lambris, peças torneadas, tacos e tábuas para assoalhos, vagões, carrocerias e instrumentos musicais, degraus de escada, arcos e flechas etc.
 



Classificação taxonômica:


Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: Tabebuia impepignosa

                                                                  BARRIGUDA
Nomes populares: Imbaré, embaré, árvore-da-lã, barriguda-lisa, castanha-do-ceará, e pau-de-navalha.
Nome científico: Chorisia glaziovii
Características Morfofisiológicas: Árvore de 6-18 m de altura, com copa ampla e bastante ramificada, de tronco intumescido com mais de 1 m de diâmetro.Casca cinza-claro, lisa e dotada de grande número de acúleos cônicos e rígidos de até 5 cm de comprimento.Folhas compostas palmadas, com 4-7 folíolos (geralmente 5), sobre pecíolos ligeiramente dilatados no ápice e na base.Flores brancas, de 1-3 por nó, em inflorescências terminais.Frutos do tipo cápsula elipsóide, deiscente, glabra, coriácea, contendo muitas sementes pequenas,cada uma de 6 mm, marrom-escuras, redondas, envoltas por pêlos finíssimos, com consistência sedosa, que ajudam na dispersão das mesmas.Planta decídua, heliófita, xerófita, de sucessões secundárias, de dispersão descontínua, porém ampla, com capacidade de dispersar as sementes pelo vento.
 Região de existência: Nordeste brasileiro, na Região Agreste e Vale do Rio São Francisco.
Utilidades: Madeira empregada em caixotaria.Casca usada na medicina caseira contra inflamação do fígado e para tratar hérnias. Pode ser usada para enriquecer capoeiras e vegetação empobrecida e na segunda fase de recomposição florestal de áreas degradada.Os pêlos que envolvem as sementes (chamados popularmente de "lã de barriguda") são empregados no enchimento de almofadas, travesseiros, colchões, selas e estofamento de móveis.Nas estradas vicinais do Nordeste brasileiro, pode ser usada como cerca viva.
Classificação taxonômica:
 Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Bombacaceae
Género: Chorisia
Espécie: Chorisia glaziovii


        AROEIRA

Nomes Populares: Urundeúva, aroeira, aroeira-do-sertão,aroeira-do-campo, aroeira-da-serra, urindeúva, arindeúva.
 Nome científico: Schinus molle L.
Características Morfofisiológicas: Altura de seis a catorze metros no cerrado e caatinga e até vinte a vinte e cinco metros em solos mais férteis da floresta latifoliada semidecídua, com tronco de cinquenta a oitenta centímetros de diâmetro.
Região de existência: Ocorre desde o Ceará até o estado do Paraná e Mato Grosso do Sul. É mais frequente no nordeste do país, oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e sul dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
Utilidade: A madeira é excelente para obras externas, como postes, moirões, esteios, estacas, dormentes, vigas e armações de pontes, moendas de engenho, na construção civil, como caibros, vigas, tacos para assoalhos, ripas, para peças torneadas, etc.A árvore, pela beleza de sua copa aproximadamente piramidal e, por outras qualidades ornamentais, é indicada para arborização em geral. Seu único incoveniente é a perda das folhas durante o inverno e o fato de provocar reações alérgicas a certas pessoas sensíveis que entrem em contato.
Classificação taxonômica:
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Anacardiaceae
Gênero: Astronium
Espécie : Astronium urundelva



BRAÚNA



Nomes populares: Braúna, braúna-do-sertão, braúna-parda, coração-de-negro, ipê-tarumã, maria-preta-da-mata, maria-preta-do-campo, parova-preta, pau-preto, pau-preto-do-sertão, paravaúna, parovaúna, perovaúna, quebracho, quebracho-colorado, quebracho-vermelho e ubirarana.
 Nome científico:  Schinopsis brasiliensis.

Classificação Morfofisiológica: As maiores árvores atingem dimensões próximas a 15 m de altura e 60 cm de DAP (diâmetro à altura do peito, medido a 1,30 m do solo), na idade adulta. A braúna é uma das maiores árvores do Bioma Caatinga. O tronco é reto e bem conformado, as folhas são compostas e pinadas, as flores são brancas, glabras, suavemente perfumadas. O fruto é uma drupa alada, medindo de 3 cm a 3,5 cm de comprimento, de coloração castanho-clara e cheia de massa esponjosa e a semente dessa espécie é de forma obovóide tendendo a reniforme de cor amarelo claro e superfície rugosa baça, e está envolta por um tegumento lenhoso (caroço) difícil de ser rompido.
Região de existência: Nordeste, Centro-Oeste e Minas Gerais.
Utilidade: medicina, produção de álcool combustível, lenha, carvão e coque metalúrgico, paisagismo, alimentação animal.
Classificação taxonômica: 
Classe: Magnoliopsida
OrdemSapindales
Família:  Anacardiaceae 
Gênero: Botânico
Espécie: Anacardiaceae

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