PAU FERRO
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Nome popular: Pau ferro
Nome científico: Caesalpinia ferrea
Características morfofisiológicas: Altura de 20-30 m,
com tronco liso e descamante de 50-80 cm de diâmetro. Folhas compostas
bipinadas. Os frutos (vagens) podem ser diretamente colhidos na árvore quando
adquirirem coloração escura e iniciarem a queda espontânea, ou também podem ser
recolhidos no chão após queda.
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Região de existência: Piauí até São Paulo
na floresta pluvial da encosta atlântica.
Utilidade: A madeira é empregada na construção
civil, como vigas, esteios, caibros, estacas, etc. A árvore é útil para o
paisagismo em geral, apresentando ótimas características ornamentais e
proporcionando boa sombra.
Classificação taxonômica:
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Fabales
Família:
Caesalpinoideae
Gênero :
Caesalpinia
Espécie:
Caesalpinia ferrea
ANGICO
Nomes populares: Angico-do-campo, arapiraca, curupaí, pau-de-boaz.
Nome científico: Albizia polycephala
Características morfofisiológicas: Altura de 8-16 m,
com tronco revestido por grossa casca suberosa, de 30-50 cm de diâmetro. Folhas
compostas bipinadas; pinas com 10-18 jugas; folíolos numerosos, opostos e
luzidios. Raiz pivotante acentuada em relação às laterais. A planta jovem forma
pequeno tubérculo lenhoso, em raiz axial.
Região de existência:
O angico, é nativa de regiões tropicais americanas. No Brasil,
ocorre no Maranhão, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco,
Alagoas, Sergipe, Bahia, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e
Paraná.
Utilidades: A casca é
adstringente e empregada em curtumes. A árvore apresenta características ornamentais, principalmente pela forma retorcida e suberosa de seus ramos,
podendo ser empregada no paisagismo em geral. Planta pioneira, rústica e
adaptada à terrenos secos, é ótima para plantios mistos em áreas degradadas de
preservação permanente.
Classificação taxonômica:
Classe:
Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família:
Mimosoideae
Gênero:
Piptadenia
Espécie: Piptadenia
falcata
IPÊ ROXO
Nomes populares: Possui vários
nomes populares como Ipê-roxo-da-mata, Ipê-una ou Pau D'arco.
Nome científico: Tabebuia impetiginosa.
Características morfofisiológicas: Altura de 20-35m,
com tronco de 60-80 cm de diâmetro. Folhas compostas 5-folioladas; folíolos
quase glabros, de 5-13 cm de comprimento por 3-4 cm de largura.Região de existência:
Maranhão até o Rio
Grande do Sul. E particularmente frequente nos estados de Mato Grosso do Sul e
São Paulo até o Rio Grande do Sul, na floresta latifoliada semidecídua da bacia
do Paraná.
Utilidades:
A madeira do
ipê-roxo, por ser muito pesada e de propriedades mecânicas altas, pode ser usada
para acabamentos internos; artigos de esportes, como bolas de bocha e boliche,
cabos de ferramentas e implementos agrícolas, construções externas, como
estruturas, dormentes, cruzetas, esquadrias, lambris, peças torneadas, tacos e
tábuas para assoalhos, vagões, carrocerias e instrumentos musicais, degraus de
escada, arcos e flechas etc.
Classificação
taxonômica:
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Lamiales
Família:
Bignoniaceae
Género:
Tabebuia
Espécie: Tabebuia
impepignosa
BARRIGUDA
Nomes populares: Imbaré, embaré, árvore-da-lã, barriguda-lisa,
castanha-do-ceará, e pau-de-navalha.
Nome científico: Chorisia glaziovii
Características Morfofisiológicas: Árvore de 6-18 m de altura, com copa ampla e bastante
ramificada, de tronco intumescido com mais de 1 m de diâmetro.Casca cinza-claro,
lisa e dotada de grande número de acúleos cônicos e rígidos de até 5 cm de
comprimento.Folhas compostas palmadas, com 4-7 folíolos (geralmente 5), sobre
pecíolos ligeiramente dilatados no ápice e na base.Flores brancas, de 1-3 por
nó, em inflorescências terminais.Frutos do tipo cápsula elipsóide, deiscente,
glabra, coriácea, contendo muitas sementes pequenas,cada uma de 6 mm,
marrom-escuras, redondas, envoltas por pêlos finíssimos, com consistência
sedosa, que ajudam na dispersão das mesmas.Planta decídua, heliófita, xerófita,
de sucessões secundárias, de dispersão descontínua, porém ampla, com capacidade
de dispersar as sementes pelo vento.
Região de existência: Nordeste brasileiro, na Região Agreste e Vale do Rio
São Francisco.
Utilidades: Madeira empregada em caixotaria.Casca usada na
medicina caseira contra inflamação do fígado e para tratar hérnias. Pode ser
usada para enriquecer capoeiras e vegetação empobrecida e na segunda fase de
recomposição florestal de áreas degradada.Os pêlos que envolvem as sementes
(chamados popularmente de "lã de barriguda") são empregados no enchimento de
almofadas, travesseiros, colchões, selas e estofamento de móveis.Nas estradas
vicinais do Nordeste brasileiro, pode ser usada como cerca viva.
Classificação taxonômica:
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Malvales
Família:
Bombacaceae
Género: Chorisia
Espécie: Chorisia
glaziovii
AROEIRA
Nomes Populares:
Urundeúva, aroeira,
aroeira-do-sertão,aroeira-do-campo, aroeira-da-serra, urindeúva,
arindeúva.
Nome científico: Schinus molle L.
Características Morfofisiológicas: Altura de seis a catorze metros no cerrado e caatinga e
até vinte a vinte e cinco metros em solos mais férteis da floresta latifoliada
semidecídua, com tronco de cinquenta a oitenta centímetros de diâmetro.
Região de existência:
Ocorre desde o Ceará até o estado do Paraná e Mato
Grosso do Sul. É mais frequente no nordeste do país, oeste dos estados da Bahia,
Minas Gerais, São Paulo e sul dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e
Goiás.
Utilidade: A madeira é excelente para obras externas, como postes,
moirões, esteios, estacas, dormentes, vigas e armações de pontes, moendas de
engenho, na construção civil, como caibros, vigas, tacos para assoalhos, ripas,
para peças torneadas, etc.A árvore, pela beleza de sua copa aproximadamente
piramidal e, por outras qualidades ornamentais, é indicada para arborização em
geral. Seu único incoveniente é a perda das folhas durante o inverno e o fato
de provocar reações alérgicas a certas pessoas sensíveis que entrem em
contato.
Classificação taxonômica:
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Sapindales
Família:
Anacardiaceae
Gênero: Astronium
Espécie : Astronium
urundelva

BRAÚNA
Nomes populares: Braúna, braúna-do-sertão,
braúna-parda, coração-de-negro, ipê-tarumã, maria-preta-da-mata,
maria-preta-do-campo, parova-preta, pau-preto, pau-preto-do-sertão, paravaúna,
parovaúna, perovaúna, quebracho, quebracho-colorado, quebracho-vermelho e
ubirarana.
Nome científico: Schinopsis brasiliensis.
Classificação
Morfofisiológica: As
maiores árvores atingem dimensões próximas a 15 m de altura e 60 cm de DAP
(diâmetro à altura do peito, medido a 1,30 m do solo), na idade adulta. A
braúna é uma das maiores árvores do Bioma Caatinga. O tronco é reto e bem
conformado, as folhas são compostas e pinadas, as flores são brancas, glabras,
suavemente perfumadas. O fruto é uma drupa alada, medindo de 3 cm a 3,5 cm de
comprimento, de coloração castanho-clara e cheia de massa esponjosa e a semente
dessa espécie é de forma obovóide tendendo a reniforme de cor amarelo claro e
superfície rugosa baça, e está envolta por um tegumento lenhoso (caroço)
difícil de ser rompido.
Região de
existência: Nordeste, Centro-Oeste e Minas Gerais.
Utilidade: medicina, produção de álcool
combustível, lenha, carvão e coque metalúrgico, paisagismo, alimentação animal.
Classificação taxonômica:
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Anacardiaceae
Gênero: Botânico
Espécie: Anacardiaceae
FONTE: